Recentemente, uma equipe internacional de físicos obteve sucesso na manipulação de pequenos números de partículas de luz, conhecidas como fótons, que possuem forte relação entre si. Embora possa parecer um avanço obscuro, essa descoberta é fundamental no reino quântico e pode levar a tecnologias ainda inimagináveis, como lasers com sensibilidade quântica para imagens médicas. Essa manipulação da “luz quântica” abre caminho para avanços em técnicas de medição aprimoradas quânticas e computação quântica fotônica.
Enquanto os físicos conseguem controlar átomos emaranhados quânticos, controlar a luz tem sido um desafio muito maior. No entanto, a equipe da Universidade de Sydney e da Universidade de Basel, na Suíça, disparou um único fóton e um par de fótons ligados a um ponto quântico, e pôde medir um atraso de tempo direto entre o fóton sozinho e os que estavam vinculados.
Com a forte interação fóton-fóton, os dois fótons ficam emaranhados na forma do que é chamado de estado de ligação de dois fótons. Essa descoberta é uma grande vitória, já que a tecnologia atualmente em uso exige muitos fótons, o que limita a sensibilidade. Agora, ao alcançar a emissão estimulada e detecção de fótons individuais, bem como pequenos grupos de fótons de um único átomo, os fótons podem se tornar fortemente correlacionados – ou seja, “luz quântica”.
Isso é um grande passo à frente, e a equipe já está trabalhando em gerar estados de luz que possam criar computadores quânticos melhores. “Esta experiência é bonita, não só porque valida um efeito fundamental – a emissão estimulada – no seu limite máximo, mas também porque representa um enorme passo tecnológico para aplicações avançadas”, explica a física Natasha Tomm, coautora principal da pesquisa.
Em resumo, essa descoberta é um avanço significativo na ciência e na tecnologia, e pode abrir portas para avanços ainda maiores no futuro.
FONTE: Sciencealert
